A pandemia prova que a administração pública ainda tem muito que percorrer para oferecer ao povo a prioridade na saude e educação de que tanto o povo necessita. Lá vai R$ 1 milhão do contribuinte de Mossoró para o bolso engordado de cantores populares. Nada contra esse pessoal, afinal são profissionais da diversão. A música tem que tocar. É o prato, pão e circo. Festival junino e mambembe. Ao crepitar das folgueras la vai a massa à efusao da folgança.
Mas eis que a Covid, na moita e em toda parte, volta a atemorizar com seus índices. E a saúde? Deixa para depois. E a educação, agende-se para outro momento.
A saúde e educação, por exemplo, formam a estrutura de uma gestão responsavel. Vertente que jamais deve ser negligenciada, e o prefeito Alisson Bezerra, bem que poderia lembrar disso, ainda mais com as vítimas da Covid, nos últimos anos.
Entretanto, a gestão de Mossoró fez acordo com o MP para que procedesse com uma espécie de mea-culpa. Irá pagar o cachê e, em contrapartida, destinirá o mesmo valor para realização de um concurso público para a educação em 2023, com oferta de vaga para profissional de apoio.
Vale dizer que o acordo veio por meio de uma ação que pedia o bloqueio do oferecidos aos cantores, tupo pago pelos cofres públicos.
É assim que caminha o poder Municipal lá de Mossoró. A diversão vale mais que a saúde, a educacão e a segurança. Vale o entorpecimento da festança, porque o essencial não é tão essencial. Vale a popularidade mesquina, vale a efusão da celebração, o esquecimento temporário das mazelas. É a instituição da falta de prioridade, do desmando e do desvario.