Depois de quatro horas em negociações com a delegação da Rússia, no Palácio de Domabahçe, em Istambul, na Turquia, os negociadores ucranianos fizeram saber esta terça-feira que insistem num acordo internacional, com a participação de outros países, de modo a que seja garantida a segurança da Ucrânia.
“Queremos um mecanismo internacional de garantias de segurança em que os países atuem de forma semelhante ao artigo 5.º da NATO – e até de forma mais firme”, disse o negociador ucraniano David Arakhamia, citado pela AFP.
Aliás, o assessor presidencial ucraniano Mikhailo Pololyak sublinhou, em declarações à emissora do Parlamento da Ucrânia, que “o ponto-chave são as garantias do Tratado Internacional para a Segurança da Ucrânia. É a única via para se seguir em frente”. Afinal, a Rússia exige que a Ucrânia renuncie a todas as tentativas de adesão na NATO, mas Kiev exige um acordo internacional que garanta a segurança do país.
“Outro ponto é o cessar-fogo para se resolverem as exigências humanitárias que se avolumaram nas últimas semanas, sendo necessária uma solução imediata”, disse ainda Podolyak.
A Rússia já prometeu entretanto que irá reduzir, “radicalmente”, a sua sua atividade militar no norte da Ucrânia, nomeadamente ao redor da capital Kiev, após negociações “significativas” em Istambu