Grupo entrou no Capitólio para interromper a sessão de contagem de votos do Colégio Eleitoral. Momentos antes, Donald Trump discursou em Washington e afirmou que não aceitaria o resultado eleitoral.
A invasão aconteceu poucos minutos depois de o próprio presidente americano, durante manifestação na capital do país, Washington, insuflar os ativistas a se dirigirem até a sede do Legislativo.
Assim, o Capitólio viu um cenário de caos. Um mulher foi baleada e morreu, segundo a polícia. Jornalistas foram trancados num porão, pessoas fantasiadas de vikings confrontaram assessores e testemunhas dizem ter sentido cheiro de fumaça dentro do prédio. Os manifestantes carregavam símbolos de movimentos de extrema direita e bandeiras dos EUA, além de faixas da campanha presidencial de Trump.
Muitos congressistas ficaram presos em seus gabinetes, e, segundo a rede de TV CNN, policiais que trabalham no local ficaram feridos, mas não há confirmação oficial de quantos deles foram atingidos.
Agentes chegaram a sacar suas armas e a apontar para a entrada do plenário da Câmara para impedir que ele fosse invadido pelos manifestantes —um grupo de deputados acabou trancado no local.
Pouco depois, o plenário do Senado, já vazio, também foi invadido —imagens exibiram pessoas sentadas na cadeira da presidência da Casa. Por volta das 16h locais, foram retiradas pelas forças de segurança.
Os congressistas receberam máscaras de proteção depois que bombas de gás lacrimogêneo foram disparadas no prédio. Os manifestantes romperam a segurança do Congresso por volta das 14h30 (16h30 de Brasília), o que levou a prefeita de Washington, Muriel Bowser, a decretar toque de recolher na capital do país entre as 18h desta quarta e as 6h de quinta (7)