Na comunicação de massa a presença das igrejas evangélicas sempre foi algo decisivo para que houvesse a propagação da mensagem do Evangelho. Desde os missionários americanos nos anos 70 e 80, com a pregação de Billy Graham, Jimmy Swarggart, passando pelos tele evangelistas e pastores, nacionais como o Pr. Silas Malafaia, Missionário RR Soares e outros os irmãos evangélicos ocupavam considerável espaço televisivo; o ápice foi a compra da emissora Record, pela Universal do Reino de Deus, do Bispo Edir Macedo. Mas a julgar pela ultimas incursões na mídia, é visível o movimento católico pela conquista de mais e mais espaço midiático e recursos para isso não faltam.
Em TV Aberta, por exemplo, os católicos estão presentes com programação da TV Pai Eterno, Rede Vida, Aparecida, Canção Nova, e canais de TV Fechado como Claro NET, SKY e CABO, até inclusão de conteúdos das pastorais da Comunicação. Tudo isso com orientação do Vaticano. Isso, mesmo. Após quatro décadas perdendo fiéis para as igrejas evangélicas, (mais de 40% da população é evangélica) a contrapartida, devidamente orientada por Roma, foi que se investisse em novos estereótipos e se projetarem padres com perfis modernos, daí à formação e promoção nacional de ícones católicos como o padre Fábio de Melo, padre Marcelo Rossi, Reginaldo Manzotti, Padre Robson Oliveira e outros e se buscasse outorgas governamentais para instituir TVs de abrangência nacional.
Para os católicos não vale a justificativa de que TV do preço cobrado por TV. A realidade das novas plataformas impõe às igrejas investimentos diversificados na programação e transmissão de conteúdos e também novas modalidades e formados os católicos estão investimentos pesado. Segundo estimativa, são mais de um bilhão de reais em conteúdo para TVs, rádio, internet e com um único objeto, fazer os católicos permanecerem em sua religião e não mais seguirem a mensagem dos pastores evangélicos.