Na comemoração dos 200 dias do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse que não admitia que o dinheiro público patrocinasse filmes com conteúdos apelativos e repletos de ataque aos valores da família tradicional. De pronto, nas plataformas digitais gente de esquerda e adeptos do ativismo não moralizante saíram em grita contra a fala presidencial que consideraram como um despautério a democracia e aos ideais da cultura marxista delirante.
No entanto, o cerne da questão repousa em anos de ativismo esquerdista que invadiu o cinema brasileiro e fez a festa com recursos públicos. Nos anos do conto mágico do PT, uma dinheirama foi usurpada e drenada para o bolso de artistas, roteirista e cineastas sem que se levasse em conta o conteúdo dessa produções que eram exibidas nas salas de cinema do País. A Ancine, Agencia Nacional do Cinema privilegiou uma gama de produtores e cineastas que saiam das tumbas leninistas com o ideal de atacar valores morais e perturbar instituições sociais e a família nos moldes judaico – cristão era alvo predileto. Em produções de gosto duvidoso, quanto mais acintosos fossem os roteiros mais dinheiro rolava e isto enriqueceu uma trupe de atores e gente que esbaldou-se com recursos proveniente do estado.
Pergunta-se quantos filmes enaltecendo a sacralidade do casamento, a ordem social, os costumes relevantes, a moral e a ética foram patrocinados nos últimos ano? Nenhum. O que valia era expor o ideal do bandido bom e vítima da sociedade, expor a prostituição com poster do Brasil tropical onde tudo é permitido e liberado. Nas telas do cinema brasileiro as drogas, a criminalidade e o sexo fácil são o altar em que se curva uma geração de cineastas e roteiristas e essa gente se esbaldou em rios de dinheiro público sem a menor preocupação com o efeito nocivo da propaganda cinematográfica do Brasil de mil e uma noite. Nessa extravagância e ganancia, o respeito ao público era a última coisa que se pensava, valia era o acinte, a torpeza e a provocação aos valores tradicionais. Até as igrejas passaram a ser afrontadas.
Assim, é nesta indústria do audiovisual em que a tosca imagem do Brasil se perdeu no vale de suspeita e corrupção. E na linha de produção de um país que projetou suas produções do cinema deixando de lado o regaste da imagem do brasileiro honesto e trabalhador porque para os ideólogos e filhos de Gramsci o que vale é destruir valores morais. Quanto mais evocasse Cuba e as ditaduras comunistas mais rápido o dinheiro público chegava às mãos dos ideólogos de esquerda. Daí o ataque predileto à família e, em cada produção, era detonado o explosivo capaz de deixar vulneráveis as instituições e “educar o povo” para a exploração da consciência, para o ateísmo delirante, para a afirmação da permissividade e a complacência com negação do valores espirituais, para o ataque frontal aos grupos religiosos e as igrejas, para denegrir e macular, porque o acinte é a Ancine em ação e é esta que o presidente, com destemor, resolveu publicamente disciplinar e moralizar.
O autor é jornalista