Segundo o Alcorão, na surata 4, verso 157, Jesus não morreu na cruz “Alguns dizem: Matamos o Messias, Jesus (Isã) filho de Maria, o Mensageiro de Deus (Mas, na realidade) eles não o mataram, tampouco o crucificaram, sendo que isso lhes foi simulado”. Para o islã Jesus não possui nenhuma divindade. Os seguidores do Islã não acreditam que Jesus foi crucificado a fim de expiar o pecado dos homens.
Além da tradição cristã, dos textos proféticos Jesus falou de sua morte. (Mateus 20;17). A morte de Jesus ocorreu na Páscoa dos judeus. Em uma sequência de eventos que fizeram parte do calendário judaico. Os romanos o executaram, mas seu julgamento envolveu as autoridades religiosas do Judaísmo. (João capitulo 19).
Não houve simulação, ou seja, os escritos dos evangelhos demonstraram o que realmente aconteceu. A morte de Jesus foi um evento público e sua ressurreição um fato noticioso. Em vários textos eles estão presentes. Jesus redivivo conversou com os discípulos, caminhou com ele, comeu com eles, foi visto por centenas de pessoas quando de sua ascensão. (1 Coríntios 15.6). Os muçulmanos contestam a crucificação de Jesus, argumentando que Alá jamais desonraria um profeta seu permitindo-lhe sofrer tal morte. No entanto, no eixo do judaísmo inúmeras profecias messiânicas já apontavam para o evento do nascimento, morte e ressurreição de Jesus. Isaías 7.14 e 9:6 cumpria o advento, e o cenário trágico do Gólgota era descrito com uma precisão assustadora pelo mesmo profeta (Isaías 57). “Como ovelha muda, perante seus tosquiadores, Ele não abriu sua boca”. Jesus sofreu morte e morte de Cruz. (1 Pedro 2:24).
O islã surge no vácuo de um momento da história em que arcabouço de crenças orientais foi deixado pelos peregrinos na Arábia. “Seu fundador é um tipo do anticristo, ensinou e usurpou essa mescla de tradições dos beduínos, dos contos de tribos nômades e rastilho da tradição oral judaica”. Perfil descrito em umas das biografias mais comentadas do líder do Islã, no exaustivo trabalho professor americano Robert Spencer. Maomé nasceu na Arábia, há 1400 anos atrás. A Bíblia adverte contra essa pseudo-revelação. (Gálatas 1.8) “Ainda que um anjo do céu vos pregue outro evangelho, seja anátema”. Negar a Cristo é incorrer na condenação eterna, é insultar as profecias, é desprezar a revelação do Evangelho. Um adepto do Islã não crê no mesmo Deus do cristianismo. Alá é uma deformação do entendimento daqueles que invertem o senso de justiça para um deus implacável e sem misericórdia. Que não valoriza o próximo, antes determina seu extermínio. O véu, posto sob os adeptos do islã, os impede de compreender a graça divina, o plano da redenção e o sacrifício substitutivo de Jesus.