Último desejo de Norbert Schemm, que morreu há alguns dias no estado americano de Wisconsin, era simples, mas causou emoção quando seu neto postou a foto numa rede social: ele só queria uma última cerveja com seus filhos — e teve sua vontade realizada. Aos 87 anos, ele sofria de câncer de cólon avançado e morreu na noite seguinte.
A expressão máxima e definitiva. O desejo de cercar-se da família nem que fosse por alguns instantes. Esse foi o último desejo de Norbert Schemm. E não podemos julgar esse homem. Não conhecemos sua história de vida. Os desafios que enfrentou, os perigos que passou até chegar a esse momento crucial de sua longeva existência.
Mas, a lição que podemos tirar é que ele foi um privilegiado, pois mesmo à sombra da morte ter podido expressar sua última vontade. E ainda ter perto de si uma família para compartilhar aquele momento. Infelizmente há milhões que não podem. As causas das mais variadas ceifam a vida de maneira implacável. Recentemente, a morte do apresentador Gugu Liberato demonstrou isso.
A vida é efêmera, é um vapor que se esvai como diz o Apóstolo Tiago. (Tiago 4.14). Daí que sem a certeza do que nos espera no outro lado não podemos deixar a vida e desmerecermos a segurança proposta pelo Evangelho de Cristo. Nem muito menos pensarmos que teremos uma segunda chance. Não há reencarnação, nem mais sofrimento para se depurar as contradições da vida. Aos homens está ordenado morrer uma só vez. Hebreus 9.27.
E se fosse um de nós qual seria nosso último desejo? Que faríamos nós se poucos segundos nos restassem?. Em suas palavras última Paulo disse “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. 2Timóteo 4.7. Apegar-se a Cristo, confessar Seu nome, servi-lo. Essa é a mais valiosa expressão de nossa última e também perene vontade. Uma vida com Cristo, uma eternidade com Deus, a vida eterna como uma realidade tangível pela fé inescrutável na pessoa de Jesus. Pense nisso.