Espaços públicos vazios, estádios de futebol sem torcidas, quarentena, decretos governamentais, incerteza e impotência, tudo isso aponta que 2020 traz surpresas capazes de exasperar o cotidiano das pessoas e causar impacto em todo mundo.
Da China milenar, veio o vírus que assombra e assola. Que faz as bolsas despencarem, o dólar ter aumento significativo e a economia soçobrar diante de mares de incertezas. Os governos, ainda atabalhoados, buscam intensificar esforços no campo científico para encontrar uma vacina que poupe vidas e faça a vida voltar à normalidade. Essa normalidade falseada da sociedade de consumo, de relacionamento efêmeros, com compromissos líquidos o esbanjamento de riqueza nas mãos de poucos privilegiados e a massa entregue a pão e o circo.
Daí que, aparece um vírus, logo tem-se uma pandemia e a apreensão generalizada faz o homem perceber que o luxo, o glamour e ostentação não é o que se desenha desse mundo “perfeito”, das redes sociais, das novelas, do cinema, mas que continua-se dominado pelo medo, pela criminalidade, pelas doenças emocionais, pelas estatísticas que assombram e dizem que não vivemos numa redoma, como se fôssemos intocáveis. Por mais que se distribua Nobel científico, a finitude e transitoriedade da vida continua à espreita.
É preciso entender que a vida é risco e nem tudo está sob o controle desse homem que insiste em considerar a si mesmo como autossuficiente. Gente voltada para o individualismo e que busca os interesses próprios, enquanto o outro é ameaça constante, o imigrante, um adversário, o crente um alienado. São pessoas tomadas pela irracionalidade, pelo hedonismo, pelo viver o hoje, num imediatismo desconcertante e hipócrita, como se não houvesse o amanhã e o dia em que se prestará contas ao Criador.
O coronavírus é uma sentença de Deus a humanidade? Talvez sim, talvez não. Mesmo porque se há algum culpado de sua propagação é o homem que agride o ecossistema, provoca extinção de espécie e maltrata o planeta. O indicio dessa e de tantas outras calamidades, para aqueles que conhecem a verdade bíblica não é surpresa. Jesus, disse sobre o fim do mundo: acautelai-vos que ninguém vos engane…(…), porque haverá nação contra nação, reino contra reino, haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o principio das dores. (Mateus 24, 5-7).
A humanidade, rebelde, despreza a Bíblia, honra a criatura, em lugar do Criador, insiste em querer transformar a verdade de Deus em mentira e isso não passará impune Deus é amor, isto é inquestionável, mas também é o justo juiz. Salmo 7.14. Um dia julgará o mundo. Atos 17.31. Reconhecer a soberania divina, o sacrifício substitutivo de seu filho Jesus, aceitá-lo como Senhor e Salvador é a maneira mais inteligente de compreender nossas limitações e nos prepararmos para um dia estarmos diante Dele.