O RN parece mesmo ser governado sem a presença do estado e do poder discricionário atributo da administração pública eficaz. E eficácia é o que não se vê nesta terra potiguar. Por ganância das companhias aéreas, falta de acuidade da administração estadual, duas mil pessoas, no período entre 1º a 18 de março desembarcaram no Aeroporto Internacional Aluísio Alves, isto sem passar por fiscalização dos órgãos responsáveis.
O governo somente resolveu agir no último dia 20 quando aumentaram os casos suspeitos e constatou-se a propagação do novo coronavírus. Nas redes sociais pessoas já se manifestavam contra a negligência das autoridades, vez que mais e mais pessoas entravam no RN oriundas de países já com fortes medidas de restrição adotada.
No aeroporto mesmo com três salas em que funciona a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) não havia qualquer mobilização no sentido de detectar ou orientar os passageiros vindo dos voos internacionais. No oficio enviado aos órgãos de controle a governadora do estado disse que o momento é de “grande preocupação”, numa tentativa de justificar a medida, porém o fato é que governo demorou em agir, o que pode ter contribuído para que o vírus se propague no RN com maior intensidade.