Muito aguardada pela população da zona Sul de Natal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ponta Negra está caminhando a passos largos para se tornar uma realidade na região. Com emenda aprovada pela Câmara Municipal em dezembro do ano passado, o projeto do equipamento está tramitando na Secretaria de Saúde e se encontra bem próximo de sair do papel. Segundo o vereador Klaus Araújo (Solidariedade), falta a viabilização dos recursos complementares para que a construção se inicie, o que dependerá da atuação da bancada federal do RN, em Brasília.
“Aprovamos uma emenda em dezembro do ano passado autorizando a construção da UPA Ponta Negra. Ontem estive na Secretaria Municipal de Saúde, e já está na Diretoria de Planejamento a construção desta unidade para favorecer a população da zona Sul. Tenho ido constantemente ao conjunto Ponta Negra e o bairro todo está na expectativa de recebê-la. Temos 2 terrenos disponíveis. Agora estou disposto a ir até Brasília buscar os recursos federais para viabilizar a construção e a manutenção da unidade”, disse ao programa Agora É Show, da rádio 97FM.
Além da unidade de Ponta Negra, Klaus disse que vem lutando para viabilizar, também, a construção de uma UPA Pediátrica em Felipe Camarão e outra no Parque dos Coqueiros. Dando certo, essas três unidades solucionariam – na visão do parlamentar – o problema da Saúde pública em três importantes regiões de Natal, levando uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
“Aquela região (Felipe Camarão) e todo o seu entorno possui muitas crianças. Com essa questão da dengue e até mesmo do clima elas vivem adoencendo. A maioria da população de lá é carente, precisa de uma unidade nesse sentido. Sobre Parque dos Coqueiros, trata-se de um compromisso desde 2015. O ex-prefeito Carlos Eduardo chegou a prometer mas não cumpriu. Desde então estamos pedindo e cobrando essa UPA junto a Prefeitura”, afirmou.
Questionado sobre os recursos para a construção destas três unidades, o vereador lembrou que a iniciativa deve partir não só do Poder Público Municipal, mas também das esferas estadual e federal, já que trata-se de um investimento primordial para a população.
“O problema hoje não é nem a construção, mas sim a manutenção, que custa cerca de R$ 1,2 milhão ao ano. Os deputados federais e senadores podem muito bem colocar nas suas emendas uma parte do repasse para a Saúde. A questão hoje é apenas política, dinheiro tem. O aumento do IPTU, de até 300%, já garante isso. A receita cresceu e pode viabilizar a construção dessas unidades (na parte que cabe ao Município)”, completou o vereador.